Tenda_ Ante.

domingo, 21 de junho de 2015

Por la

Os pais fazem tudo
Para errar não medem

A distância de cima e embaixo não calcula peso
Filhos foram feitos pra vida.

Violência seria a palavra certa
Enquanto algo chama no mais perene da selva
Por aquilo que parecia ser o mais puro, e nunca foi.
Algumas horas lá fora, e você já teria congelado.

No lado de cá, tudo é quadrado
Na mente natural do homem

Fica duvidando, até que acontece
E vê que estava certo
Os pais fazem de tudo.



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segunda-feira, 1 de junho de 2015

Cheinha.





Ali ela surge noturna mente aberta
Cheia em laços ao vento

Corações dispostos a sonhar por perto

Alguém disse dela da janela do quarto ali
Alguém sorriu ao vê-la despida
Despudoradamente branca e nua

Sua! Falou o namorado
Nossa! Disse o encantado

Há um encantador maestro
Um encantador conjunto musical

Enquanto tolos, quase todos não vêm
Preferem o encanto da sereia
Mentirosa psicologia que
Não sabe se existia ou se nadava por ali
Assim de pedra em pedra
Enquanto isso
Inverna a areia da praia e sorri pedrinha
Sozinha e solitária no encanto da lua a brilhar
Iluminada ao grão de sol
Trilho de encanto ao som das eras

Minha cheia, lua cheia, não fique tão cheia de nós
De nosso guarda-sol, nem de nosso guarda-chuva
Diz-se de algo que se guarda
Que quase nada guardamos se não o tempo que temos, e que quase nem temos pra deitar em teu brilho como brilhante farol.


domingo, 24 de maio de 2015

Por mim



Por mim pode chover quanto queira desaguar
Chova até que esqueça,
Deságua assim floresça nuvem
Até que passe toda essa água por aqui
De dentro dos olhos solte os sentidos
Nestes ouvidos atentos possa soar
O silêncio e a voz ouvida
A vida perdoando
Aceita que tudo vem
E vem.